segunda-feira, 1 de setembro de 2025

... and for my last trick.

Volta e meia, apareces.

Como se te tivesses enganado na rua e tivesses ido parar à minha casa. Por engano. Apareces e pronto. Aqui e ali. Ironicamente, agora que não quero, tu apareces.

Fizeste-me bem, admito, em tempos, muito até, mas agora não é assim e dou por mim a pensar que não te quero mais. De forma alguma.

Quero que fiques no teu cantinho, na tua vida, seja ela qual for, e que a vivas da melhor forma possível – mesmo que, por vezes, me questione se ainda tentas agradar todas as pessoas que não te querem, porque faltaste a uma ou duas consultas de terapia, para resolver os traumas infantis que te assombram –, mas longe de mim.

Sempre fomos um “quase”.

E agora, nada mudou.

Quase que te quero aqui;

Quase que te foste embora.

Vai, de vez.

Eu já fui.